A descoberta do alfabeto não consiste na invenção de uma série de signos gráficos, mas na decomposição da palavra em sons simples, em que cada qual é representado por um só signo. A dificuldade foi resolvida uma só vez de uma forma original pelos fenícios. Desde o princípio, pela limpeza e precisão das formas, pela escolha sensata de sons simples,este alfabeto, composto de vinte e duas consoantes, atingiu a perfeição.
O
alfabeto fenício arcaico, que está na origem de todos os alfabetos actuais, apareceu pela primeira vez em Biblos. Uma inscrição descoberta em Akhiram, considerada como o mais antigo testemunho, foi datada do séc. XIII a.c. As colónias fundadas pelos fenícios em Chipre e no Norte de África e as feitorias instaladas no Egipto, contribuiram definitivamente para a expansão deste alfabeto até territórios que não sofreram directamente a influência fenícia