No final do séc. IV, Wulfila, bispo dos Godos instalados no curso do Danúbio, cria a Escrita Gótica, tendo em vista a tradução, na sua língua, dos textos sagrados. Esta escrita é igualmente chamada Moeso-gótica para se distinguir dos caracteres alemães, conhecidos por góticos. Estes foram inspirados no alfabeto grego. Para fazer sobressair os sons que o grego não possuía, Wulfila recorreu aos signos rúnicos.
O alfabeto gótico teve uma existência efémera, sendo hoje objecto de uma simples curiosidade, sendo os textos góticos transcritos em caracteres latinos.