O Museu do Jornal está
instalado no edificio onde em 1605/6 foi impresso aquele que é considerado
um dos primeiros jornais, ou mesmo o primeiro jornal do mundo: o "Nieuwe Tydinghen".
Trata-se precisamente da casa de Abraham Verhoeven que foi gravador de
litografia, impressor e jornalista. Em 1605, os duques Alberto e Isabel
dão-lhe o privilégio de imprimir um jornal, com a interdição de criticar
a política espanhola, a igreja católica e mesmo as cortes reais
estrangeiras.
O museu reune o maior e mais diversificado espólio de jornais do mundo,
para além de algumas máquinas de impressão e encadernação e utensílios
de composição.
| A colecção de jornais
completa utrapassa os dois milhões de exemplares, sendo os títulos
provenientes de mais de 120 países. Principais curiosidades - o jornal
maior do mundo - "The Constellation" (USA,1859) - que mede 2,5 x
1,3 metros, e o jornal mais pequeno - "Utrechts
Nieuwblad"(Holanda, 1845) - que mede 12 x 8 centímetros.
A criação deste museu - inaugurado em 1987 - fica a dever-se sobretudo ao
empenhamento do seu conservador - Georges Blommaert - que durante anos foi
coleccionando jornais de todo o mundo, dando continuidade a idêntico labor
de seu pai.
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